(...continuação)
No nosso caso, as culturas contemporâneas com as quais interagimos incluem tanto a cultura moderna como a pós-moderna. Como a Igreja está tentando associar sua identidade com a cultura moderna do ocidente, cultura que ela tanto combateu como ajudou a formar, ela agora luta para entender sua identidade numa cultura pós-moderna que se caracteriza pela diferença, pela diversidade e pela divergência em relação a qualquer forma única ("não só... mas também"). Quanto mais vivemos a realidade da globalização, mais valorizamos as diferenças e a afirmação dos sinais de identidade.
De qual cultura fazemos parte?
Contra qual cultura reagimos ?
Qual cultura nos influencia?
Qual cultura procuramos influenciar ou transformar?
- A cultura moderna, ainda dominante, mas em franco processo de extinção, ou as culturas pós-modernas, neófitas, emergentes e divergentes?
Precisamos levar em consideração três fatores:
1. O cristianismo teve início na pré-modernidade, não na modernidade nem na pós-modernidade, na pré-modernidade vigorava a mentalidade do "isso e também aquilo".
2. O mundo sempre esteve passando por mudanças. Há uma antiga expressão em latim, que diz: "tempra mutantur et nos, mutamur en illis" - "os tempos mudam, e nós mudamos com eles". Para o cristão estas mudanças devem levá-lo de volta às origens, voltando às raízes; não para alterar doutrinas, mas em voltar às origens da fé.
3. Olhar a relação entre Cristo e a cultura fora do contexto cristão, pois a Igreja precisa conhecer e cumprir o seu papel, observando o quanto a cultura influencia o seu desempenho.
Pr. Sérgio Eustáquio Moreira (continua...)
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