Médica no Afeganistão (Imagem meramente ilustrativa) |
Ninguém pode tirar a minha vida. Eu dou minha própria vida por minha livre vontade. Tenho o direito de dar minha vida, assim como tenho o direito de recebê-la de novo. Foi isto que o meu Pai me mandou fazer.
(João 10:18)
Dias atrás, tomei conhecimento da história de uma médica cristã, que abandonou a carreira no Brasil e se mudou, com toda a família, para o Afeganistão.
Ela recebera o chamado de Deus, para ir até àquela nação, como missionária.
Começou a trabalhar numa clínica humanitária e tinha alegria em estar fazendo a vontade de Deus.
O medo do que poderia lhe suceder, naquela terra, não a fez desistir de cumprir o propósito de Deus.
Certo dia, houve um ataque na cidade onde morava.
Ela trabalhou normalmente.
Mas, ao chegar em casa, percebeu que a mesma fora atacada e sua família não sobreviveu.
Após sepultá-los, dignamente, ela retornou, para a mesma cidade, para dar continuidade ao chamado que havia recebido de Deus.
Ciente de que o marido, a filha e o filho estavam na glória, no descanso eterno, junto ao Pai, ela não recuou.
Seguiu adiante.
Ainda tinha muito a ser feito.
Existem muitos voluntários, no mundo inteiro.
Todos atuam na sua área de conhecimento, sempre com o objetivo de fazer o bem ao próximo.
São milhões de pessoas, cheias de amor, que, com alegria, se doam, ao ponto de deixarem a própria família, para atenderem ao chamado.
Somente a eternidade haverá de revelar o valor, do sacrifício e das ações, destas pessoas, cujo desejo é servir ao próximo.
Jesus foi, e continua, sendo o maior exemplo de voluntariado, em toda a história da humanidade.
De maneira livre e espontânea, Ele obedeceu ao Pai, veio até este mundo para cumprir a missão de nos salvar.
O resultado de Sua atitude se reflete através dos séculos.
Nenhum voluntário consegue salvar o mundo, mesmo que venha a morrer.
É um sacrifício que vale a pena.
Foi por uma boa causa.
Mas, Jesus, mudou a nossa história.
Neste Dia do Voluntário (28/08), os homenageamos, desejando que Deus os recompense.
Mas, lembremos do Voluntário Maior, que nos amou primeiro.
Pr. Ciro de Paula
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