Tristezas e angústia fazem parte da vida de todos nós, inclusive os cristãos. Quando viveu entre os homens, sem maldade, Jesus também teve Seus momentos de tristeza e, algumas vezes, Ele ficou profundamente entristecido.
Tristezas existem na alma como expressões naturais da emoção. Receber um “evangelho” que anula estas emoções é o mesmo que mascarar as reações e relações entre as pessoas.
Jesus é a nossa referência de equilíbrio sadio. Ele nos deixou o exemplo: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.”, e, “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” – Jo 14.1, 27.
Logo, se nEle não existiu pecado, significa dizer que o que Ele sentiu sob forte tensão, mostrou o verdadeiro significado de sua legítima “boa notícia”. As expectativas de Jesus diante do imenso desafio messiânico nos dão conta de que toda realidade que nos ameaça com o sofrimento traz tristeza e angústia.
Somos atingidos pelas maldades e realidades desta vida e deste mundo todos os dias; seus efeitos nos impõem sofrimento que causam tristeza e angústia. Se alguém nos apresenta um “evangelho” anestésico, que promete ausência de angústia e sofrimentos está trocando o alívio que Deus dá de fato para estas ocasiões, pela fórmula de uma “felicidade” que não traduz a verdadeira realidade.
Pr. Sérgio Eustáquio Moreira
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