Não deixamos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros; (Hebreus 10.25a)
Cumprido pelo crente o dever de unir-se à Igreja, segue-se imediatamente o de contribuir para a sua prosperidade. Entre os diversos modos de fazer isso o texto acima indica o primeiro. De fato, sendo a Igreja um agrupamento de pessoas que se comprometem a manter o culto em determinado lugar, claro é que a frequência regular às reuniões em que se celebra esse culto ocupa o primeiro lugar na satisfação dese compromisso. Deixar de o fazer implica não só na quebra pessoal do compromisso eclesiástico, mas na própria "morte" da Igreja, pois tal seria o resultado inevitável se todos os seus membros agissem desse modo. Igreja é reunião de crentes, e sem essas reuniões ela não existe.
Além de ser isso necessário no interesso da comunidade, vem também ao encontro dos interesses espirituais de cada membro. O intercâmbio dos sentimentos e das necessidades espirituais, somados às virtudes pessoais, entre irmãos, é indispensável não só para desenvolver, mas mesmo para manter a vida cristã. Isso é o que ensina o nosso texto opondo admoestações recíprocas dos crentes à tendência de alguns de se afastarem das reuniões; e esse é também o ensino da experiência universal cristã.
Propagar a fé, cumprindo a ordem de Jesus de evangelizar o mundo, é o principal dever dos cristãos e uma das maiores finalidades da Igreja. Entre os vários modos de cumprir esse dever, as reuniões da Igreja ocupam lugar de importância.
Pr. Sérgio Eustáquio Moreira
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