Temos a consciência psicológica (do “eu” e suas vivências), a política (cidadania e suas relações com os direitos e deveres), a reflexiva (do conhecimento do mundo natural e cultural) e, enfim, a ética e moral.
Paulo escreveu aos romanos a respeito da consciência ética e moral aos gentios: “Disso dão testemunho também a sua consciência e os pensamentos deles, ora acusando-os, ora defendendo-os." (Rm 2.15). Isso tudo se verá no dia em Deus julgar... os homens... (Rm 2.16). Isto se manifesta em sua essência pela presença de normas e valores morais divinos, gravados no coração do homem e testemunhados pela consciência no que diz respeito à prática do bem e do mal.
O Evangelho possui um padrão de ética baseado no amor, na justiça, na verdade, na pureza e no perdão. Estes valores são adequados à vida cristã por obra do Espírito Santo. É a consciência cristã. O conflito de consciência habita na mente do cristão sempre, pois, em nome do amor e da obediência a Cristo, ele deverá escolher entre o bem e o mal. A consciência viva aponta o mal e defende o bem. Nosso esforço com Deus é para que ela não fique cauterizada pela hipocrisia e pela mentira – 1 Tm 4.2. Pois os que escolhem estas práticas já rejeitaram a boa consciência e, uma vez rejeitada, aparece o desvio da verdade e o naufrágio da fé – 1 Tm 1.19.
Pr. Sérgio Eustáquio Moreira
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