Quando nos encontramos com Jesus, a primeira consciência que adquirimos é a absoluta distância que há entre nós e Ele, entre quem é Jesus e quem somos nós. E esta distância não é meramente moral, ou uma distância de inteligência, ou de poder, ou de capacidade; na verdade esta distância é uma distância de ser, de natureza de ser, que os filósofos e teólogos chamam de "distância ontológica".
O convite de Jesus se estende a todos, pois Ele convida pessoas como você e eu. Não importa quem nós sejamos, não importa a idade, o sexo, a classe social, o momento de vida em que estamos, não importa o nosso passado. Ele está nos chamando para andarmos com ele e sermos Seus discípulos.
E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação. (1 Pedro 1:17)
Seguir a Jesus implica em prestar atenção nEle, olhar atentamente para tudo o que Ele faz, ouvir o que Ele diz, perceber os milagres que Ele realiza, dar atenção à maneira como Ele se relaciona com o Pai para, então, tornamo-nos pessoas iguais a Ele. E para isso precisamos andar muito perto dEle.
Foi para pessoas como Pedro, João, Paulo, você e eu que Jesus Cristo veio, tornou-Se um de nós, porém sem pecado algum, isto é, sem perder a pureza de Sua natureza divina. Entre nós, Jesus nos chama para andar com Ele para que, andando com ele, sejamos completamente transformados; e um dia seremos pessoas exatamente como Ele é.
Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. (1 João 3:2)
Pr. Sérgio Eustáquio Moreira
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